Nada nos preparou verdadeiramente para o que aí vinha — e, ainda assim, mergulhámos de cabeça.

Aprendemos tudo à base de tentativa e erro. Cada bordado mal alinhado, cada linha partida, cada falha técnica foi uma lição disfarçada.

Começámos com uma máquina doméstica. Não era a ideal. Aliás, era tudo menos prática para quem está a dar os primeiros passos.
Mas era o que tínhamos — e com ela bordámos os nossos primeiros sonhos (e também muitos desafios!).

As dores de cabeça eram muitas: falhas de tensão, tecidos engolidos, horas perdidas a tentar descobrir o porquê das coisas não funcionarem.
Mas nunca pensámos em desistir. Ao contrário: cada problema era mais um motivo para aprender, adaptar e melhorar.

Fomos pesquisando, testando, perguntando, errando — e evoluindo.
A pouco e pouco, trocámos ferramentas, melhorámos processos, investimos em conhecimento. E, acima de tudo, mantivemos acesa a vontade de fazer sempre melhor.

Hoje olhamos para trás com orgulho. Não porque tudo foi perfeito — mas porque foi real.
E é isso que torna esta história tão nossa.